sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Fotos da Banda - Casa da Música - Fev. 2007











Retirado da Câmara Municipal de Santa Comba Dão

Outubro 2006
Aplausos e entusiasmo quando a música subiu ao palco.
Na noite de 21 de Outubro a música tomou conta do palco da Casa da Cultura e começou da melhor forma o ciclo de espectáculos que virão até à nossa cidade no âmbito do projecto “Bandas em Concerto”, da responsabilidade do Ministério da Cultura.
Coube à Banda Marcial de Fermentelos a responsabilidade de inaugurar este projecto na nossa cidade e fizeram-no de uma forma brilhante, ou não fosse esta banda considerada uma das melhores entre as melhores, como comprova a sua história que remonta a 1868.
A Banda Marcial de Fermentelos oferece uma vasta gama de repertório, desde o mais tradicional, incluindo marchas, rapsódias e transcrições de orquestra, até obras contemporâneas para banda, algumas das quais exclusivamente compostas para a instituição. As suas prestações fazem-se quer em Portugal, quer no estrangeiro, como Espanha ou França, sempre com sucesso e muitos aplausos, nomeadamente no Parlamento Europeu, em Estrasburgo em Maio de 2000.
Na noite em que actuaram para largas dezenas de espectadores, o palco da Casa da Cultura encheu-se da magia sublime que só a música oferece, e como recompensa da brilhante actuação o público não conteve as palmas em cada uma das músicas entoadas pelo harmonioso conjunto dos diversos instrumentos.
No final do concerto ficou a vontade de assistir a mais espectáculos... Cumprir-se-á essa vontade já no mês de Novembro, porque afinal Santa Comba Dão e as suas gentes merecem momentos de arte e magia como a música oferece.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Fotos da Banda - Concerto em Barrô


Dezembro - 2006
Excelente concerto, excelentes cantores, parabéns ao Orfeão de Barrô e os nossos agradecimentos pela espectacular hospitalidade.

Personagens - João Dias



Anterior Maestro, entretanto, já foi maestro da filarmónica de Mões e é actualmente maestro da Banda Musical de Arouca.

Retirado de Águeda Viva

Quinta-feira, 26 de Outubro de 2006 - 16:54:17
A Banda Marcial de Fermentelos surpreendeu todos quantos se encontravam no magnífico auditório da Casa da Cultura de Santa Comba Dão, com o concerto inédito exclusivamente dedicado à interpretação de obras originais do seu maestro Luís Cardoso. De salientar a estreia absoluta de duas obras.
Apesar de os temas serem todos originais, as características rítmicas e melódicas, garantem ao ouvinte reconhecer as diversas danças.
Estas obras serão editadas pela "Molennar Editions", uma das maiores editoras de música para Banda em todo o mundo, que irá patrocinar um CD, tendo escolhido para interpretar as mesmas a Banda Marcial de Fermentelos.
"Queremos aqui expressar o nosso agrado e admiração pelo fantástico auditório e público que o enchia, como todo o acolhimento que nos dedicaram, nomeadamente o exímio jantar e ceia que nos proporcionaram", referiu Rodrigo Massadas, presidente da Banda Marcial, que sublinhou a presença de autarcas locais, do subdelegado regional de cultura do centro e de Carlos Nolasco, em representação da Junta de Fermentelos e Câmara de Águeda. "Foi, também, um grato prazer a presença da fermentelense Drª. Fernanda Nolasco e marido Dr. Pegado".
Autor: Agueda Viva
Fonte: REGIÃO DE ÁGUEDA

Personagens - Abel Ferreira


A caixa não tem segredos para este homem, músico mais velho da BMF, em idade e em anos ao serviço - já anda nestas lides há mais de seis décadas!

Personagens - Rodrigo Massadas


Flautista e actual Presidente da Direcção, aqui numa foto com a esposa - Alicia, antiga executante de clarinete, e a filha - Mafalda, futura executante!

Personagens - Ulisses Carvalho de Jesus


Antigo Presidente da Direcção
Falecido em 2006
Um amigo da BMF e das Bandas em geral, um diplomata e um saudoso músico.

Próximas Acuações - Março/Abril 2007

Ainda não há calendário de serviços, mas vão ficando já algumas datas aproximadas:

Procissão dos Passos em Águeda: 25 de Março

Concerto de Páscoa: 31 de Março ou 1 de Abril

Padim da Graça - 15 de Abril, com a Banda de Vilela

Ensaios

O Calendário de ensaios ainda não está definido.

Para já, dia 17 (Sábado), às 17h00, depois logo se vê!

Carnaval 2007

Tema para os desfiles de Carnaval 2007: Palhaços.

Parece que já há fatos para toda a gente, por isso, há que aparecer

Aulas a decorrer

Só para ir informando, as aulas na Escola de Música decorrem actualmente:

Quartas: 16h00-20h30 - Prof. César Cravo - Clarinete

Sextas: 18h00-19h30 - Prof. Luís Cardoso - Formação Musical

Sextas: 19h30-20h30 - Prof. David Sousa - Flauta

Sábados: 16h00-17h00 - Prof. Arturo Figueiredo - Trompete

Para começar a frequentar, dirigir-se à aula de Formação Musical à Sexta-Feira

Utilidade Pública

ENTIDADES DECLARADAS DE UTILIDADE PÚBLICA
Nos termos do artº. 3º. do Decreto - Lei nº. 460/77 de 7 de Novembro, Sua Excelência o Primeiro Ministro declarou de utilidade pública as seguintes entidades:

...

Designação: Banda Marcial de Fermentelos
Data do Despacho: 27-04-1999
Publicação: D.R. , II Série, de 12-05-1999

...

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Retirado do Jornal Soberania do Povo

11-02-2007
Domingo abriu-se uma nova página no panorama musical filarmónico português. A Banda Marcial de Fermentelos apresentou-se na Casa da Música diante de um público de mais de 1000 pessoas, amantes da música filarmónica, mas também amantes da música erudita de qualidade.
O concerto começou cerca das 12horas, com a Abertura para uma Nova Rainha, de Jorge Salgueiro, obra de carácter heróico e festivo que ime-diatamente colocou em relevo a poderosa capacidade dinâmica da banda. Seguiu-se a obra “Annus Primus”, de Luís Cardoso, num estilo próximo de uma abertura sinfónica inspirada nos compositores Shostakovich e Lopes-Graça. A terceira obra, do mesmo autor, intitulada “In Principio” introduziu um clima mais meditativo e introspectivo, sublimemente interpretado na voz soprano solo por Joaquina Ly que, junto com a banda, transportou a audiência para o ambiente sereno requerido a um texto retirado do livro do Génesis. 150 CANTORES A obra seguinte, “Mar-I-Bel”, demarcou-se por ser a única obra de autor estrangeiro, enquadrada no tema da Casa da Música para 2007: Espanha. Marcadamente espanhola, esta obra de Ferrer Ferran não dispensa o característico solo de trompete executado irrepreen-sivelmente, quer ao nível técnico, quer ao nível interpretativo, pelo trompetista Fernando Dias. “Tubareg” é o título da obra de Carlos Marques Balaú, que explora de uma forma inovadora os timbres do agrupamento, usando sons vocais, batimentos de mãos e pés, e outros efeitos que surpreendem a cada momento o ouvinte. O compositor, oriundo da Banda Marcial de Fermentelos, esteve presente na sala e subiu ao palco para receber os aplausos do público e agradecer à banda. Aquando o início da última obra? “Canções Heróicas”, de Fernando Lopes-Graça, com arranjo de Luís Cardoso, um burburinho de espanto sentiu-se entre o público, ao levantar-se a enorme massa humana de mais de 150 cantores dos Grupo Coral da Casa do Pessoal do Porto de Aveiro, Orfeão de Águeda, Orfeão Paraíso Social de Aguada de Baixo, Orfeão de Vagos e Orfeão de Vale de Cambra que, com a banda, executaram esta obra de uma forma envolvente e vibrante. Perante os aplausos de pé de uma imensa plateia como aquela, foi executada ainda uma obra extra-programa, também com os coros, uma pequena parte da cantata Carmina Burana, de Carl Orff. No final, já longe dos olhares do público, as manifestações de agrado e as felicitações pelo concerto chegaram de maestros, compositores, musicólogos, músicos, autarcas, pessoas indiferenciadas e do director artístico da Casa da Música. 1000 PESSOAS Abriu-se, de facto, uma nova página, porque esta banda teve a capacidade de fazer cair por terra vários preconceitos que pesam sobre as bandas filarmónicas em geral. Crê-se, entre muita comunidade musical erudita, que as bandas são um parente pobre das orquestras, porque fazem música de fraca qualidade, porque só executam música de carácter popular ou “popularucho”, que só se enquadram na rua ou em ambientes ruidosos, que são constituídas por elementos amadores e indisciplinados, que a música de compositores portugueses é fraca, e que as pessoas não vão a uma sala para ver uma banda, porque uma sala não é uma festa de arraial. Daí, que salas como a Sala Suggia da Casa da Música estão normalmente vedadas a bandas. Com muita coragem, o director Pedro Burmester resolveu arriscar, e não se arrependeu. No final, a Banda Marcial tinha executado com uma qualidade irre-preensível um repertório altamente diversificado, tecnicamente difícil e de qualidade musical incontestável, quase todo de autores portugueses, tinha atraído uma casa repleta, para ouvir obras completamente desconhecidas e tinha colhido aplausos de pé de uma plateia de mais de 1000 pessoas. Foi muito o espanto de imensas pessoas do meio musical, que nunca pensaram que uma banda pudesse fazer concertos assim. Isto tudo só é possível com o esforço e dedicação dos músicos, do maestro e da Direcção da Banda, com o esforço dos apoiantes, amigos e autarcas de Fermentelos e de Águeda, que fizeram questão de estarem presentes neste momento alto da instituição. Também só é possível com uma aposta clara na qualidade e na excelência, muitas vezes em detrimento do sucesso fácil e imediato, mas efémero, que caracteriza muitos grupos e muitas músicas que enganadoramente nos chegam todos os dias e que desaparecem como apareceram, visto que o que não tem qualidade não dura. Ficou assim aberta uma nova porta para a música filarmónica, uma porta de confiança na qualidade e nas capa-cidades, uma porta para novos públicos e novos modelos de concertos. A Banda Marcial de Fermentelos é uma pioneira que abre novos caminhos e coloca na linha da frente Fermentelos e Águeda. Cabe agora a outras não defraudar estas expectativas.

Retirado do Jornal Região de Águeda

Quinta-feira, 08 de Fevereiro de 2007 - 10:25:07
Um milhar de pessoas aplaudiram de pé músicos aguedenses.
Abriu-se uma nova página no panorama musical filarmónico português. A Banda Marcial de Fermentelos apresentou-se na Casa da Música diante de um público de mais de 1000 pessoas, amantes da música filarmónica e da música erudita de qualidade
A Banda Marcial de Fermentelos conjuntamente com os Orfeãos de Águeda, do Paraíso Social (Aguada de Baixo), de Vagos e de Vale de Cambra, bem como Grupo Coral da Casa do Pessoal do Porto de Aveiro deslocou-se ao Porto, mais concretamente à Casa da Musica, para aí apresentar um espectáculo anteriormente exibido em Águeda
O concerto iniciou-se à hora de almoço, o que não impediu que a sala se esgotasse preenchendo-se assim os 1200 lugares de um dos melhores palcos de espectáculo do país.
Enganem-se os leitores que pensam que a maior parte dos fervorosos e atentos espectadores haviam chegado do distrito de Aveiro. Era gente do Porto. Era gente que gosta de música!

Retirado do Jornal da Bairrada

11/01/2007 09:11

Águeda - Marcial em monumental concerto
Trata-se de duas grandes produções

A Banda Marcial de Fermentelos no Ciclo de Concertos em Grandes Salas, vai realizar 2 espetáculos, em parceria com a Camara Municipal de Águeda e a Delegação Regional de Cutura do Centro, nos dias:
13 de Janeiro, 21h00m, Cine Teatro S. Pedro (Águeda)
14 de Janeiro, 17h00m, CAE (Figueira da Foz)
Trata-se de duas grandes produções, Concerto Coral Sinfónico, que conta com cerca de 230 pessoas em palco, com a participação Grupo Coral da Casa do Pessoal do Porto de AVeiro, Orfeão de Águeda, Orfeão do Paraíso Social de Aguada de Baixo, Orfeão de Vagos e Orfeão de Vale Cambra.
Concerto que conta a participação especial da soprano, Joaquina Ly, que intrepretará "In Princípio", recitativo sobre os primeiros versiculo do Genesis, Obra original do Maestro Luis Cardoso, que terá a seu cargo a Direcção dos recpectivos concertos.
Programa:
"Carmina Burana", Carl Orff
Fortuna Imperatrix Mundi", Arr. Luis Cardoso
"Canções Heróicas" , Fernando Lopes Graça, Arr. Luis Cardoso
"In Princípio", Luis Cardoso
Recitativo sobre primeiros Versículos do Genesis
Soprano Solista: Joaquina Ly
"The Exodus Song", Ernest Gold
"Pompa e Circunstância", Edward Elgar
Marcha nº 1, Arr. Henk Lijnschooten
"Contentores", Xutos e Pontapés, Arr. Luis Cardoso

Tirado do Jornal Litoral Centro

Quinta-feira, 02 de Novembro de 2006 - 14:02:45
Banda Marcial em festa do 138º aniversário
No passado sábado, dia 28, a Banda "Velha" festejou o seu 138º aniversário. Já são 138 anos de actividade cheios de boa música, muitos anos a dignificar a freguesia de Fermentelos e o concelho de Águeda.
A festa decorreu com a magnitude que a ocasião merece, desde o magnífico concerto executado pela Banda Marcial ao excelente jantar organizado e oferecido pela direcção. Prestigiando de alguma forma este evento, algumas das entidades presentes usaram da palavra para deixarem expresso o seu reconhecimento ao trabalho que ao longo destes longuíssimos anos as várias direcções fizeram.O representante da Assembleia Municipal apenas elogiou o trabalho da Banda Marcial, enquanto Amílcar Lemos Dias, presidente da Junta de Freguesia de Fermentelos, afirmou mais uma vez o seu "orgulho por ter em Fermentelos duas grandes Bandas de Música, das melhores do País", deixando ainda a todos os presentes o convite "para estarem presentes na Festa da Freguesia no final do mês de Novembro", entregando à banda uma lembrança em forma de subsídio.Rodrigo Massadas, presidente da direcção da Banda Marcial, lembrou o saudoso Ulisses Carvalho e fez uma justa homenagem ao músico Fausto Lemos por 50 anos de dedicação à Banda Velha.Jorge Almeida, vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda, deixou palavras elogiosas à Banda Marcial, adiantando que "os subsídios que deviam ter sido pagos pelo anterior Executivo já foram liquidados pelo actual e os deste ano já foram liquidados 50%", deixando a promessa de, em breve, liquidar o restante, alertando, contudo, para "a situação financeiramente complicada que herdámos". O presidente da Assembleia-geral da Banda Marcial, Adolfo Roque, destacou na sua intervenção "o 3º lugar conseguido pela Banda Marcial no 1º Concurso Internacional de Bandas em Vila Franca de Xira, que contou com a participação de 37 bandas" e ainda "o brilhante 1º lugar conquistado pelo nosso maestro na 2ª edição do Premio de Composição da Cidade de Aveiro". Congratulou-se pela longevidade da Banda, pela qualidade que sempre tem patenteado e agradeceu todo o carinho que lhe tem sido dado pelos Fermentelenses em especial os afectos à Banda Velha. Deixou a certeza que estará sempre disponível para ajudar a Banda Velha. Muito aplaudido, deixou as pessoas emocionadas.A festa estava perto do fim, faltava cantar os parabéns e apagar as 138 velas, nada melhor do que pedir ao músico mais velho, Abel Ferreira, que acompanhado pelos mais novos colocou "a cereja no topo do bolo" desta linda festa.

Tira do do Jornal Soberania do Povo

Edição electrónica 11-02-2007
Concerto de amadores em palco de profissionaisMÚSICA E CORAIS DE ÁGUEDA BRILHARAM NA CASA DA MÚSICA
A Banda Marcial de Fermentelos e os coros da Casa do Pessoal do Porto de Aveiro, Paraíso Social de Aguada de Baixo, Vale de Cambra, Vagos de Águeda participaram no concerto de 4 de Fevereiro, na casa da Música, no Porto.
O trabalho já vinha a ser preparado com vista a dois concertos, no Cine Teatro S. Pedro (Águeda) e no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, a 13 e 14 de Janeiro. As introduções instrumentais deram a confiança e inspiração necessárias para as interpretações, com a convicção e entrega que chegou ao coração dos ouvintes. Disto não há dúvidas! O que não chegou aos ouvintes do magnífico concerto foram, com certeza, os momentos e as experiências vividas durante a maratona de ensaios e espectáculos. Camarins minúsculos, que tinham de acolher mais de 80 mulheres ansiosas, fazendo o possível para aparecerem no palco “no seu melhor”; camarins mistos, onde homens e mulheres se preparavam juntos; até às condições nunca dantes imaginadas, oferecidas pela Casa da Música. “Nós, curiosos amadores, recebidos na emblemática Casa da Música, com honras de ilustres profissionais!”- era o comentário geral. É justo sublinhar aplausos às ovações recebidos pelos grupos de Águeda, e os outros, na Casa da Música, que ofereceu condições acústicas e de acolhimento dificilmente igualadas. Para a Casa da Música e seus simpáticos assistentes, de resto, e também para a direcção da Banda Marcial de Fermentelos, especialmente na pessoa do presidente Rodrigo Massadas, pela coragem e dedicação a esta causa, para os músicos da banda, pelo seu suporte precioso; para os grupos participantes, que partilharam estes momentos emocionantes, desde as francas “confraternizações de balneário” até às “crispações” no palco durante os ensaios de colocação, para os maestros envolvidos nos trabalhos de ensaio, desde os aquecimentos divertidos, no Orfeão de Águeda, de António Bastos aos ensaios empolgantes de Artur Pinho, até aos acompanha-mentos “pacientes” do Paulo Zé Paulo Neto. É importante, sobretudo, reconhecer todo o trabalho desenvolvido “antes dos bastidores”, trabalho que só pode ser realizado por profissionais competentes, ligados por fortes laços de amizade. Ultrapassa este espaço tentarmos reconhecer o trabalho e o talento do compositor Luís Cardoso, que, sem dúvida, terá como merecimento as suas obras executadas nas salas de música mais prestigiadas da actualidade. n Águeda na rota da cultura: No meio do numeroso público que encheu a Sala Suggi da Casa da Música distinguiram-se algumas individualidades de Águeda e região, como Pedro Pita (Delegado Regional da Cultura do Centro), Gil Nadais e Paulo Matos (presidentes da Câmara e Assembleia Municipal de Águeda) e outros, indicação de que o empenho das colectividades de Águeda e o seu percurso na senda da excelência não passa de todo despercebido. n Eleições no Orfeão: Com este even-to, despede-se a actual direcção do Orfeão, que presta contas a 9 de Fevereiro, com eleições marcadas no mesmo dia.

Retirado de blog "Pontos Soltos"

link: Pontos Soltos
Um evento que parece ter passado ao lado, mais uma vez porque a divulgação voltou a falhar, foi a participação do Orfeão de Vagos integrado num concerto que a Banda Marcial de Fermentelos deu na consagrada Casa da Música no Porto. Um concerto que decorreu na Sala Suggia, palco principal da Casa da Música e que tem uma lotação para 1200 pessoas.Assim, ontem, no concerto «Ao Meio Dia», tive o prazer de assistir à actuação da "Banda Velha", como também é conhecida a Banda Marcial, que interpretou temas fundamentalmente de autores portugueses, onde destaco "Tubareg", de Carlos Marques, e "In Principio", um recitativo interpretado pela soprano Joaquina Ly acompanhada da Banda Marcial, uma composição do maestro, Luis Cardoso. Muito interessantes.A parte coral do concerto foi preenchida com um popourrit de canções heróicas de Fernando Lopes-Graça, com arranjos a cargo do maestro da banda, onde naturalmente "Acordai!" não podia faltar. O majestoso coro constituído pelo Orfeão de Vagos, o Orfeão de Águeda, o Grupo Coral da Casa do Pessoal do Porto de Aveiro, o Orfeão Paraíso Social (Aguada de Baixo) e o Orfeão de Vale de Cambra encheram a sala com as suas vozes e deliciaram os ouvidos de quem esteve a assistir.O encore final foi com a interpretação do "Oh Fortuna" da cantata "Carmina Burana" de Carl Orff, própria para interpretações por grandes coros, em número e qualidade.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Personagens - Doutor Silas Granjo

Um dos antigos maestros, verdadeiro amigo da banda. O cantar e a guitarra também presentes!

Personagens - Fausto Lemos


Já vai com 50 anos de Marcial.
Grande Fausto!!!
Como ele próprio diz:
-"O que importa é tocá-las!"

Cronologia dos maestros

Os anos não estão com grande precisão, mas não devem falhar por muito.

1868 - Alexandre Moreira da Silva Vidal
1870? - José Fernandes Galucho (banda); Luís Pinto (orquestra)
187? - Luís Pinto
187? - José Luís Rodrigues de Almeida
187? - Lemos
1874 - José maria Ganário
1875 - Manuel José de Oliveira
1899 - José de Oliveira Pinto de Sousa
1909 - ?Artur Nunes Vidal
1912 - Luís Ferreira Abrantes
1922 - Manuel Ferreira Abrantes
1929 - António Lemos da Rosa
1982? - Silas de Oliveira Granjo
1987? - Juvenal Marques
1992? - Gil Miranda
1997? - João Dias
2000 - Luís Cardoso

Um pouco de história...

Retirado de:
VIDAL, Prof. Artur N., Fermentelos, ed. de autor, Águeda, 1938

Há nesta rua (Rua do Canto) ... e uma sociedade de recreio, a "Filarmónica Velha de Fermentelos", que o público conhece por "Música da Rambóia".

Vou contar-te a história das músicas de Fermentelos. Presta atenção.

Foi sempre Fermentelos amigo dos sons musicais, agradáveis ao ouvido; e, desde que me lembro, ainda mesmo quando éramos poucos casais, aqui houve divertimentos conforme a época em que se vivia.

Em 1868, quando o teu tio padre Alexandre (Alexandre Moreira da Silva Vidal, fundador da Banda Marcial de fermentelos) para cá veio, havia aqui um concerto que então se chamava "Ramalda", composto de violas, harmónios, clarinetes, cornetins e bonecos dançantes.

O teu tio disse aos rapazes que era melhor eles formarem uma música e deixarem a "Ramalda".

Os rapazes entusiamaram-se e prepararam-se para formar a música, indo regê-los o teu tio. Mas este sai de Fermentelos por a igreja ter sido dada a outro padre. Foi um desgosto.

Os rapazes, porém, não desanimam e conseguem que o teu tio para cá venha, como capelão, em janeiro seguinte, 1869.

Mas o instrumental? Como adquiri-lo?
Aparece logo o tio materno do teu pai, Jacinto da Calva, que o compra todo à sua custa.
Chegados os instrumentos, o teu tio, padre Alexandre, distribui-os pelos rapazes como entendeu e ensinou-lhes a escala. Passados dias, pediu ao irmão Francisco, teu tio também e farmacêutico no Couto de Cucujães, que viesse aqui ensinar-lhes a primeira peça.

Os ensaios eram feitos debaixo de uma ramada, à porta da habitação do teu tiu padre, à Rua da Igreja.
Teu tio Francisco veio e ensinou-lhes um ordinário, lindo, tão lindo como outro assim ainda não ouvi!
E os ensaios continuaram debaixo da tal ramadinha, ora por um ora por outro dos teus tios.
Os rapazes arranjaram depois para ensaio a casa do José Nicolau da Rosa, da Rua do Lugar.
Teu tio padre, como de novo nos tivesse de abandonar, consegue, por intermédio do Dr. José Pais dos Santos Graça, que então aqui residia, que o José Fernandes Galucho, de Vagos, viesse ensaiar a Banda e Luís Pinto, também de vagos, a orquestra.

Estreou-se a música numa festividade em Óis da Ribeira, em 13 de Junho de 1870. Gente válida não ficou nenhuma, nesse dia em Fermentelos. Todos os que puderam, acompanharam lá a música.
Que entusiasmo! Que alegria!
Nesse dia - parece que a estou a ver! - era assim composta a nossa música:

Requinta - António Lemos;

Clarinetes - António Fernandes Rosálio Júnior, João Silva, João Ferreira Raposo, José Vital e João Rodrigues Pepino;

Cornetins - José Silva, José Francisco, João Pereira Raposo, José Costa Sapateiro e João Canhoto;

Bombardinos - António Cartaxo e José Ildefonso Evangelho;

Trombones - Inácio António Brigeiro, Sebastião José Pinto de Miranda e António da Quintã, de Oiã;

Trompas - Manuel Duarte, de Oiã, e Joaquim Loureiro, também de Oiã;

Contrabaixo - José Saraiva e José Pataco;

Caixas - António Basílio Sénior e José Carlos Dias;

Pratos - Joaquim Raposo;

Bombo - José Dias Quaresma.

Vem a festa da Senhora da Saúde e a nossa música vai tocar, em certame, como hoje se diz, com a música de Águeda. Estes vinham todos vaidosos, com farda nova, muito garrida, que nessa ocasião lhes tinha dado o Conde da Borralha. Os nossos rapazes, ao verem aquilo, esmoreceram, e o regente Galucho, para os animar, grita-lhes:

- "Coragem, rapazes, e para a frente! Quem toca são as gaitas e não a farda".

Os rapazes, realmente animaram-se a ponto de os de Águeda, se não "levarem que contar para Ílhavo", levaram que contar para lá.

O Jacinto Calva, como teve o gesto nobre de comprar o instrumental, exige que os rapazes sejam todos do seu partido. A isto se opõe a gente do outro partido.

O Jacinto, desgostoso e arreliado, tira os instrumentos à m´suica. Logo um grupo se formou composto do padre José Dias Urbano, do teu avô, Francisco Tomás nunes, João Nunes Condesso, António Marques da Costa, João Tomás Dias Antão e José Agostinho, que se cotizam e compram novo instrumental aos rapazes, dizendo-lhes que fosse cada um do partido que entendesse.

Como o regente Galucho deixasse a música, ficou a regê-la, dentro e fora, o Luís Pinto.
Pouco depois, com a saída deste, regeu a nossa música José Luís Rodrigues de Almeida, de Águeda, e um Lemos, do Porto.
Com a saída destes, asumiu a regência, em 1874, José Maria Ganário, de Águeda, que nada percebia de música de igreja.
O Figueiredo de Sarrazola, que para aqui tinha vindo nessa época, um dos ascendentes maternos do João de Figueiredo Urbano, contrata o estudante da sua terra, manuel José de Oliveira, para reger a nossa música, numas endoenças de Sangalhos em 1875.
Em 1877, tendo o Manuel José de Oliveira sido nomeado professor de Oiã, assume a regência da nossa música dentro e fora da igreja.
Em 1887, uma comissão presidida pelo Dr. Joaquim Pedro Nolasco e secretariada pelo Joaquim Ferrão Morais, adquire para a nossa música a actual bandeira da Música Velha.
Em 1899, deixou o Manuel José de Oliveira a regência, de fora, da nossa música e confiou-a a seu filho, o maestro José de Oliveira Pinto de Sousa, professor do Troviscal, ficando ele com a regência da música de igreja.
Em 1909, por umas desinteligências num arraial de Oiã, entre os rapazes de lá e os de cá, abandonaram os Oliveiras a regência da nossa música, fundando logo o José de Oliveira Pinto de Sousa a já célebre música do Troviscal que tão falada tem sido em todo o Portugal.

Durante a regência dos Oliveiras, esteve o ensaio da música na Rua do Lugar, nas casas do José Nicolau da Rosa, passando depois para a rua da Subida, ao Picaró, nas casas que foram de Sebastião Dias Antão, a seguir para a Rua da Igreja, nas casas onde tu nasceste, à igreja, e que nessa altura pertenciam ao teu avô, Francisco Tomá Nunes, depois para a Rua do Versal, nas casas do João Ferrão, mais tarde para a Rua do Cabeço da Igreja, nas casas do José António Pepino, depois novamente para a Rua da Igreja, mas ao Cruzeiro, nas casas que hoje são da tua irmã, D. Maria Ausenda, e por último, na mesma rua também ao Cruzeiro, numas casas onde hoje habita José Duarte Dias.

Em 1905, e, por isso, na regência dos Oliveiras, esteve a música para findar, por uma questão que no seu seio se levantou. A música vinha atravessando uma crise medonha por falta de executantes, bastando dizer que durante esse Verão eram apenas 18 sócios executantes, contando os três da pancadaria. O José de Oliveira ensinou 10 rapazes e meteu-os na música a tocar. Entre eles estava o José Rodrigues Pepino, "o José Serralheiro", como nós o conhecemos, a tocar contrabaixo, executando logo ele com perfeição todos os seus papéis. A Direcção da música, sem que tal lhe fosse pedido, passou o Serralheiro a receber parte inteira e deixou ficar os 9 restantes a meia parte. Estava a questão levantada com adeptos quer de um lado quer do outro. Ou parte inteira a todos ou meia parte ao Serralheiro.
Este declara que isso é com o seu pai.
A Direcção fala com o pai dele e ouve a seguinte resposta: "se deram a parte inteira a meu filho, sem que ninguém a pedisse, é porque entenderam que o rapaz a merecia; se agora lha retiram, é porque entendem que o rapaz não tem progredido, é fraco, e por isso, se é músico fraco e caminha para trás, sai já da música".
E não houve maneira de lhe mudar a opinião.
Dentro da música formaram-se logo dois grupos pró e contra o Zé Serralheiro, estando assente fazer-se uma festa em Vilarinho ou Óis do Bairro e despedirem-se todas as outras, acabando a música. E assim morria uma sociedade musical com 36 anos de existência.

Nessa ocasião eras tu eras tu, não sócio da música, mas um apaixonado que a acompanhava em todas as festividades, tocando flautim. Soubeste o que se estava passando, chamaste o Zé Serralheiro na tal festividade, de lado, e disseste-lhe: "Vosê diz aos músicos que o seu pai cedeu e, por isso, que passa a ganhar meia parte, e ao seu pai diz que os músicos resolveram manter-lhe a parte inteira e eu pago do meu bolso a outra meia parte para assim você poder entregar em sua casa a totalidade de cada festa".
O Serralheiro esboçou um gesto de repulsa; mas tu, sem lhe dar tempo de ele falar, voltaste-te para toda a sociedade dizendo: "è verdade! Já me esquecia de vos dizer que ontem resolvi com o pai do Zé Serralheiro a este ganhar só meia parte, com a condição de ninguém mais lhe falar no caso".
Os músicos ficaram satisfeitíssimos com a solução do conflito. E, masi tarde, quando souberam que eras tu quem pagava a meia parte, passaram logo os 10 músicos novos para parte inteira.

Saindo os Oliveiras, em 1909, os rapazes da música foram a Coimbra e conseguiram que viesse o contramestre, hoje subchefe, da música do 23, cá ensaiá-los. Passado pouco tempo, contrataram outro músico militar, também de Coimbra, que os veio reger e dirigir.
Não demorou por cá muito tempo o 2.º músico militar de Coimbra; e o músico Fermentelense, João Lourenço Dias, para que a música não acabasse, tomou a direcção da mesma até que se conseguisse um regente para ela.
No dia 1.º de Novembro de 1911, tomas tu posse da nossa Escola masculina e os rapazes da música vão convidar-te a regê-los.

- Agora eu, amigo André.

Eu aceito, ensaio uns ordinários novos e faço, ou assisto, à primeira função e vejo que eram quase tantos os adidos como os sócios. Formo logo o propósito de acabar com os adidos da música - verdadeiros sugadores do suor dos executantes. Começo a ensinar todo o mundo a cantar e a tocar violino, pois era nisto que os tais meninos assentaram arraiais, e passo a tocar 1.º violino!
Tentei ainda que os adidos ingressassem na Banda a executar fosse que instrumento fosse. Eles não quiseram e eu nunca mais os convidei!

No princípio do ano seguinte, 1912, vem do Brasil o Luís Ferreira Abrantes, um músico na verdadeira acepção da palavra. Este era o regente que convinha à nossa música. Vou ter com ele e peço-lhe que reja os rapazes. Ele esquiva-se e eu explico-lhe então. "eu posso demorar-me um ano ou pouco mais, aqui em Fermentelos, pois assim que aposentem meu pai, que está na inactividade como professor em Cedrim, em virtude de ter trocado comigo, saio daqui. Ora nessa altura estará você novamente no Brasil e os rapazes ficam sem regente, sendo muito provável que, por isso, a música acabe. Tomando você conta da música agora, por aqui se conserva e ela não findará".
O Luís aceitou e eu nesse dia fui ao ensaio apresentá-lo como novo regente da nossa música.

Agora podes continuar

Em 1922 o Luís Abrantes resolveu ir com a família para o Brasil e propõe para ficar a reger amúsica seu mano Manuel Ferreira Abrantes. Porém, alguns músicos, metade deles, talvez, preferem que os fique a reger o Jeremias Pires Brigeiro, da Rua da Subida.

Deu-se então a cisão na música de Fermentelos, resultando dela as nossas actuais duas músicas: Música da Rambóia e Música da Pinha, ou melhor, e como são conhecidas fora daqui, Música Velha e Música Nova.

Os músicos da Música Nova ficaram sem instrumental. Foram a Cedrim, o Jeremias, José Fernandes Rosálio e João Lourenço Dias e tu emprestaste-lhes, sem prazo, todo o instrumental da tua dissolvida música. Os homens vêm radiantes, reunem músicos velhos que já não andavam na música à falange Jeremias, e põem na rua, nesse dia, a tocar, a nova música, em marcha à "Flambeaux", com pinhas acesas. Daí o nome de Música da Pinha, sendo a sua primeira casa de ensaio numa sala pertencente ao Manuel Gomes Pires, na Rua do Cabeço, e o seu primeiro regente e único até hoje Jeremias Pires Brigeiro.

Pouco tempo depois, adquire a Música Nova, por subscrição pública entre os seus partidários, uma bandeira, passando o ensaio para as casas onde ainda hoje está, na Rua do Cabeço, pertencentes a Maria Nunes Duarte.

Manuel Ferreira Abrantes regeu durante alguns anos a música velha, passando depois a regência para o prof. Américo Dias Urbano e deste logo para António Lemos da Rosa, seu actual regente. Durante a regência do Manuel Abrantes construiu-se uma casa própria para ensaio, no Cabeço do Vale, à rua do Canto, em terreno de António de Aquino Pires.

Retirado do Blog Judeu


Fermentelos na Casa da Música
Banda Marcial de Fermentelos actua domingo na Casa da MúsicaO concerto «Ao Meio Dia» do próximo domingo trará a presença e a música da Banda Marcial de Fermentelos ao palco da Sala Suggia da Casa da Música, no Porto. Um dos mais carismáticos agrupamentos do género será acompanhado pelo Grupo Coral da Casa do Pessoal do Porto de Aveiro e pelos orfeões de Águeda, do Paraíso Social de Aguada de Baixo, de Vagos e de Vale de Cambra. Para a execução do recitativo sobre os primeiros versículos do Génesis, uma obra do director musical da orquestra, Luís dos Santos Cardoso, a Banda conta com a participação da soprano Joaquina Ly. O programa contempla, ainda, obras de Jorge Salgueiro e Carlos Marques. Com Fernando Lopes-Graça em destaque no seu programa, a Banda Marcial de Fermentelos presta homenagem a Espanha, incluindo neste repertório uma fantasia espanhola de Ferrer Ferran, intitulada «Mar i Bel». A Filarmónica Fermentelense, Banda Velha ou «Rambóia», como é conhecida na sua terra, Águeda, foi fundada em 1868 pelo Padre Alexandre Vidal e fez a sua primeira actuação na vizinha freguesia de Óis da Ribeira, a 13 de Junho de 1870, numa festividade em honra de Santo António.
Uma boa notícia que já tínhamos identificado no bloco informativo da programação de Janeiro/Março da Casa da Música. É o reconhecimento da qualidade musical de uma das bandas de Águeda.
Sexta-feira, Fevereiro 02, 2007

Anúncio Câmara Municipal de Águeda

Banda Marcial em Concerto
12-12-2006

A Banda Marcial de Fermentelos, em colaboração com a Câmara Municipal de Águeda, irá realizar um Concerto Coral Sinfónico, no Cine-Teatro São Pedro, no dia 13 de Janeiro, pelas 21:00.Neste espectáculo participarão a Banda Marcial de Fermentelos, o Orfeão de Vagos, o Orfeão de Águeda, o Orfeão de Vale de Cambra, o Grupo Coral da Casa do Povo do Pessoal do Porto de Aveiro, o Orfeão do Paraíso Social de Aguada de Baixo. A direcção do espectáculo estará a cargo do maestro Luís Cardoso.Refira-se, ainda, que do programa constam obras de Edward Elgar, Carl Orff, Fernando Lopes Graça, Ernest Gold e Xutos e Pontapés. A não perder!Programa do Espectáculo
“Marcha da Pompa e Circunstância n.º 1” :: Edward Elgar (Arr. Henk Van Lijnschooten)
“Canções Heróicas” :: Fernando Lopes Graça (Arr. Luís Cardoso)
“In Princípio” c/ Soprano Solista - Joaquina Ly :: Luís Cardoso
“Carmina Burana – Fortuna Imperatrix Mundi” :: Carl Orff (Arr. Luís Cardoso)
“The Exodus Song” :: Ernest Gold
“Contentores” :: Xutos e Pontapés (Arr. Luís Cardoso)

Introdução

A BANDA MARCIAL DE FERMENTELOS, Banda Velha ou Rambóia, foi fundada em 1868, mantendo actividade ininterrupta até à actualidade.
Com sede na freguesia de Fermentelos, Concelho de Águeda, faz em média três dezenas de actuações por ano, divididas entre festas populares de cariz religioso e concertos temáticos em recinto fechado.
O seu repertório espelha a extrema versatilidade do agrupamento e assenta em marchas de desfile, marchas de concerto, transcrições de repertório sinfónico do séc. XIX e XX, obras solísticas, música popular ou ligeira, música tradicional, bandas sonoras de filmes e música contemporânea. Actualmente segue uma estratégia de valorização de repertório de autores portugueses, muitas vezes composto ou adaptado propositadamente para esta banda.
Gravou já 3 registos discográficos, intitulados "Banda Velha" (1999 - direcção de João Dias), "Rambóia" (2001 – direcção de Luís Cardoso) e "Marcial de Fermentelos" (2005 - idem). Encontra-se em fase de masterização mais um registo, só com obras originais do actual maestro dirigidas pelo próprio.
Efectuou digressões a Espanha e França onde recolheu as melhores impressões do público. Participou no I Concurso Ateneu Artístico Vilafranquense (2006), onde, entre 36 bandas participantes, arrecadou o 3º lugar, justificando a opinião generalizada entre o público de ser uma das melhores bandas no panorama nacional.
Para isto contribui o interesse e a qualidade das camadas jovens que compõem esta banda, que partindo da sua escola de música procuraram outra formação em Conservatórios, Escolas Profissionais e Universidades nacionais e estrangeiras, tendo daí surgido dezenas de músicos profissionais, que hoje servem escolas de música por todo o país como docentes; Orquestras Sinfónicas, Bandas Militares, sendo rara a que não incorpora elementos da nossa banda; e toda uma vasta gama de agrupamentos musicais de elevado nível com os quais colaboram.
Possui ainda uma Orquestra Ligeira, a OLBAMA, com formação de Big Band, que executa repertório de carácter ligeiro e jazz.
Actualmente a Banda apresenta-se com 60 a 70 executantes, com uma baixa média etária, na sua maioria formados nas suas escolas, sendo seu Director Artístico, o Maestro Luís Cardoso.